Energia Solar na indústria

A geração distribuída é caracterizada pela instalação de geradores normalmente a partir de fontes renováveis, localizados próximos aos centros de consumo de energia elétrica.

De forma geral, a presença de pequenos geradores próximos às cargas pode proporcionar diversos benefícios para o sistema elétrico, dentre os quais se destacam a postergação de investimentos em expansão nos sistemas de distribuição e transmissão; o baixo impacto ambiental; a melhoria do nível de tensão da rede no período de carga pesada e a diversificação da matriz energética.

Desde 17 de abril de 2012, quando a ANEEL, criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica, onde o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade.

De acordo com os regulamentos da ANEEL, a micro e a minigeração distribuída consistem na produção de energia elétrica a partir de pequenas centrais geradoras que utilizam fontes renováveis de energia, como solar e eólica, conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. Para efeitos de diferenciação, a microgeração distribuída refere-se a uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 quilowatts (kW), enquanto que a minigeração distribuída diz respeito às centrais geradoras com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 megawatt (MW), para a fonte hídrica, ou 5 MW para as demais fontes.

Energia Solar no Comércio

Uma importante inovação trazida pela Resolução Normativa nº 482/2012 é o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

Esse sistema permite que a energia excedente gerada pela unidade consumidora com micro ou mini geração seja injetada na rede da distribuidora, a qual funcionará como uma bateria, armazenando esse excedente. Quando a energia injetada na rede for maior que a consumida, o consumidor receberá um crédito em energia (kWh) a ser utilizado para abater o consumo em outro posto tarifário (para consumidores com tarifa horária) ou na fatura dos meses subsequentes.

Essa atualização também trouxe novas possibilidades para o consumidor utilizar os créditos de energia em outras unidades previamente cadastradas dentro da mesma área de concessão e caracterizada como autoconsumo remotogeração compartilhada ou integrante de empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras:

  • Geração compartilhada: caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada;
  • Autoconsumo remoto: caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada;
  • Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínios): caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com microgeração ou minigeração distribuída, e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades adjacentes.
Sistema ON-GRID, opera em paralelo a rede de distribuição

Os créditos de energia gerados continuam válidos por 60 meses.

Fonte: ANEEL 

Importante ressaltar que, para unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo,será devido o pagamento referente ao custo de disponibilidade valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100 kWh (trifásico). Deforma análoga, para os consumidores conectados em alta tensão (grupo A) será devida apenas a parcela da fatura correspondente à demanda contratada.

↪ Estrutura de Suporte para Fixação de Painel Solar

Estrutura de fixação para telha de fibrocimento (eternit)

O suporte para a fixação do painel solar que é de alta qualidade e instalado corretamente, irá fornecer segurança no processo de instalação e contra as ações dos ventos ou tempestades, garantindo assim que o painel não vai sair voando.

A análise estrutural é necessária em qualquer instalação fotovoltaica. Naturalmente, em pequenas instalações, com meia dúzia de placas em telhados residenciais, a análise estrutural é um preciosismo que acaba sendo dispensado pelo bom senso. Mesmo assim, o bom senso às vezes falha, pois já houve relatos de telhados residenciais que ruíram durante a instalação.

O vento e a chuva devem ser previstos nos projetos. Não podemos simplesmente instalar sistema fotovoltaicos sem qualquer preocupação com a segurança do telhado ou mesmo do prédio. O telhado caiu após uma chuva com vendaval? Não podemos colocar a culpa no vento. Instalar sistemas fotovoltaicos em telhados sem análise estrutural do telhado e do prédio é um crime de responsabilidade. A queda de um telhado pode ocasionar danos materiais e perdas de vidas humanas. Esse assunto é sério e deve ser tratado com todo o rigor que a engenharia possibilita.

Sistemas de apoio para a fixação dos painéis solares pode ser projetado para ser corrigido com ganchos em telhados de barro ou mesmo derramando sobre uma laje, para assegurar uma inclinação ideal para os painéis.

Estrutura de fixação telha metálica

Geralmente feitos de alumínio ou de aço inoxidável, a maioria das estruturas para fixação de painéis fotovoltaicos são projetados para aplicações universais, tais como: telhados de telha de barro, telha de concreto, telhado de metal, azulejo, fibra-cimento, os seguidores do sol e a fixação direta no terreno.

É recomendável que o engenheiro estrutural visite o local para fazer o levantamento das características da estrutura e do telhado. Em muitos casos, porém, devido à distância, a avaliação pode ser feita por outro profissional, por meio de croquis e fotos, como ocorre em alguns casos. Deve-se fazer o levantamento das dimensões e localizações dos pilares, das terças, das treliças e tesouras do telhado. É necessário levantar as características do material que foi empregado na fabricação das estruturas (tipo de perfil, espessura, tipo de aço) e o tipo de telha usado na cobertura. Uma dica: pode-se buscar o auxílio de um serralheiro (toda cidade tem um) para fazer essa avaliação. Fotos e filmes das estruturas também podem auxiliar o engenheiro estrutural na realização do projeto.

As estruturas de montagem podem ser personalizadas para atender as mais diversas necessidades de instalações fotovoltaicas. Uma boa estrutura de apoio para a fixação de painéis fotovoltaicos deve ser fácil de instalar, feito com materiais de alta qualidade e proteção contra a corrosão.

Estruturas Usina em Solo

Um sistema de geração solar fotovoltaica pode ser instalado em qualquer casa ou prédio, seja residencial, comercial ou industrial, de baixa ou alta tensão.

Basta ter espaço para a instalação dos painéis e onde não houver espaço físico pode ser adotada a gestão compartilhada, no qual um grupo de investidores pode instalar o sistema em outro local, desde que atendido pela mesma distribuidora de energia e cada acionista (membro), receberá uma porcentagem dos créditos equivalentes à energia gerada em suas contas de luz.

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2 thoughts on “Geração Distribuída – Energia Solar Fotovolatica

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