Por que a Aneel muda as bandeiras tarifárias?

Agência reguladora estipula valores determinados para acréscimos ao longo do ano ao consumidor

Por que existem e por que a Aneel criou o sistema de bandeiras energéticas para a eletricidade utilizada pelos brasileiros (exceto os do estado de Roraima, não integrantes do Sistema Nacional de Energia)? Para entender um pouco mais sobre esse assunto, é imprescindível saber sobre a natureza da energia elétrica consumida no Brasil e em quais condições ela é produzida. Para esclarecer melhor, escrevemos este texto dedicado a você!

A origem da energia elétrica brasileira

A maioria esmagadora da electricidade que consumimos em nossas casas, empresas, escritórios e indústrias é oriunda das enormes usinas hidrelétricas espalhadas por todo o país e gerenciadas, em sua maioria, por empresas privadas ou de economia mista de concessão para operar na geração, distribuição e comercialização da energia elétrica às unidades consumidoras.

A energia elétrica nas grandes usinas nasce através da passagem de água pelas gigantescas turbinas que funcionam como um grande dínamo: a cada volta, geram uma quantidade determinada de eletricidade, e esta água está armazenada em enormes reservatórios e barragens que parecem “coisa de cinema”, mas na verdade são bem reais.

Ou seja, para que possa haver a movimentação das turbinas das hidrelétricas, é necessários que haja uma boa quantidade de água nos reservatórios para que a vazão nas plantas usineiras seja a adequada para uma boa geração de energia. Se, por algum motivo, esta quantidade de água nas turbinas diminui, então a usina terá um problema que terá um custo.

A queda na quantidade de água a passar pelas turbinas pode ser causada por várias razões, mas a principal delas é a falta de chuvas na região dos reservatórios, um tipo de problema que pode ser previsível e costuma orientar inclusive as políticas de precificação da energia elétrica de maneira antecipada. Alterações na temperatura das regiões também podem ser responsáveis por alterações na operação das hidrelétricas.

Sempre que isso acontece, é preferível ativar a operação de usinas termelétricas (caras e poluentes) do que forçar um racionamento de energia para o consumidor final, o que poderia ter drásticos efeitos sobre a economia no curto prazo. Por isso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prefere repassar os custos adicionais da geração de energia suplementar das termelétricas ao consumidor final com bandeiras: bandeira verde – gratuita, bandeira amarela – R$ 2 a cada 100 kWh e bandeiras vermelha 1 – R$ 3 a cada 100 kWh e vermelha 2 – R$ 3,50 a cada 100 kWh.

Para fugir das bandeiras de energia

Quem utiliza energia solar fotovoltaica não é quase nada afetado pelos acréscimos das bandeiras de energia e pelas oscilações da energia hidrelétrica. Isso porque essas pessoas geram sua própria energia elétrica com seus sistemas solares fotovoltaicos, um tipo de eletricidade 100% limpa e renovável, que faz bem ao planeta. É possível até mesmo contribuir enviando energia à rede pública!

Invista! Em pouquíssimo tempo, a economia trazida pelos módulos fotovoltaicos farão o investimento dar frutos por mais de duas décadas! Acesse o site www.sunergia.com.br e conheça mais sobre a energia solar fotovoltaica!

 

#ComSoltudoMelhora @Sunergia | energia solar

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