A agência espacial implementou com sucesso sua nova matriz solar no espaço para testes. Os novos painéis são mais leves e mais flexíveis do que os painéis padrões dos satélites mais antigos.

Os satélites geralmente dependem de matrizes solares volumosas, dobradas com dobradiças semelhantes às rígidas que são usadas em equipamentos para energizar casas e empresas. A NASA, portanto, procurou uma versão menor e mais leve do que os painéis tradicionais para dar o próximo passo para o futuro do voo espacial e das próximas missões.

A agência espacial já reportou uma implantação de teste bem sucedida de sua tecnologia Roll Out Solar Array (ROSA). Durante o fim de semana passado, os controladores terrestres lançaram remotamente a matriz solar, que permanecerá anexada à um braço robótico nos próximos sete dias. Enquanto isso, os painéis serão submetidos a uma série de testes operacionais para examinar como o sistema responde a microgravidade, vibrações ou temperaturas extremas.

“Quando a matriz é anexada à um satélite, essa nave espacial precisará manobrar, o que cria um solavanco e faz com que a asa vibre”, explicou o investigador principal Jeremy Banik, engenheiro sênior de pesquisa no Laboratório de Pesquisa da Força Aérea, Kirtland Air Base de Força no Novo México. “Precisamos saber com precisão quando e como ele vibra para não perder o controle da nave espacial. A única maneira de testar isso é no espaço “.

De acordo com a NASA, esses novos painéis são incrivelmente leves e flexíveis, o que os torna facilmente empacotáveis em um foguete para o lançamento. Além disso, a tecnologia tem o potencial de ser facilmente adaptada a diferentes tamanhos e utilizada para energizar satélites para diferentes fins, como televisão, GPS ou previsão do tempo.

Imagem da asa implantada.

Fonte: Deployable Space Systems

“Esse novo design de painel solar, é possível ser enrolado para formar um cilindro compacto para lançamento com significativamente menos massa e volume, potencialmente oferecendo economias substanciais de custos, além de aumentar o poder dos satélites”, diz a NASA.

 Antes disso, ROSA passou por vários testes dentro das câmaras de vácuo na Terra alguns anos atrás. A esperança é que, após testes mais bem-sucedidos, a tecnologia de implantação não só possa substituir painéis solares padrão em outros satélites, mas também aparecer em uma nave espacial altamente manobrável a longo prazo.

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