Como funcionam as bandeiras de energia?

Bandeiras de energia são aplicadas conforme condições de geração de eletricidade na rede pública

A geração de energia elétrica no Brasil é realizada em sua grande maioria através da energia hidrelétrica, vinda do movimento das águas nas gigantescas turbinas das usinas hidrelétricas espalhadas pelo país. A natureza da energia elétrica gerada no país faz com que o custo pela energia gerada sofra variações ao longo do ano, dependendo da meteorologia.

Para tentar corrigir estes gargalos, a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel – desenvolveu as bandeiras de energia. Neste texto, você irá conhecer um pouco mais sobre o seu funcionamento.

O que são bandeiras de energia?

As bandeiras de energia são regimes de cobrança com acréscimos para o consumidor final, realizados ao longo do ano. Conforme o tempo passa, a Aneel decide se aplica ou não as diferentes bandeiras de energia na conta de luz para o consumidor final. Os fatores que influenciam sobre estes custos são muitos: amplitude térmica do período, densidade de chuvas e outras características que podem afetar a produção de energia nas usinas.

Na prática, o que pode acontecer é que as condições desfavoráveis limitem a produção de energia pelas hidrelétricas, fazendo com que se torne necessário comprar mais energia de usinas termelétricas ou importar para conseguir dar conta da demanda da população. Quando isso acontece, o custo geral aumenta e, naturalmente, ele é repassado ao consumidor final, que “paga a conta”, literalmente.

Quais são as bandeiras de energia e quanto elas custam?

Nos próximos parágrafos você conhecerá um pouco mais sobre as bandeiras de energia. Elas são aplicadas no faturamento de todos os consumidores, exceto dos que fazem parte de sistemas isolados de geração e dos consumidores do estado de Roraima, pois a jurisdição é a única que não faz parte do Sistema Nacional de Energia (SIN).

Bandeira verde: esta é a bandeira convencional da geração de energia. Neste regime de cobrança, não há qualquer tipo de acréscimo para o consumidor final.

Bandeira amarela: este regime de faturamento para a energia elétrica é o primeiro nível de condições não favoráveis à geração. Sob sua validade, cada kWh de energia fica R$ 0,02 mais caro na fatura.

Bandeira Vermelha (Patamar 1): Essa é a bandeira de cobrança intermediária para condições mais custosas de geração de energia elétrica no Brasil. Nestas condições, é acrescido R$ 0,03 para cada kWh consumido em cada unidade.

Bandeira Vermelha (Patamar 2): essa é bandeira mais alta para cobrança de energia elétrica no Brasil, para condições mais custosas do que o patamar 1. Neste caso, são cobrados R$ 0,035 por kWh consumido.

São centavos, mas no fim do mês, a diferença é perceptível, principalmente se a sua unidade consumidora está em uma empresa ou alguma indústria que consome uma grande quantidade de energia mensalmente.

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