Mesmo possuindo estruturas hidrelétricas reconhecidas mundialmente, o Brasil é um dos países com a maior tarifa de energia do planeta, e você já deve ter sentido esse peso no próprio bolso. Segundo um estudo recente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), a tarifa brasileira para uso de energia elétrica residencial é a 14ª mais cara entre 28 países analisados. Além disso, o Brasil ocupa a vice-liderança quando o assunto é a carga tributária.
Quem controla a distribuição de energia no Brasil?
Grandes grupos internacionais tem ampliado a presença no segmento de distribuição, aproveitando movimentos como a privatização da Eletrobras.
Vale lembrar que não apesar de ser monopólio a empresa não ter poder pra definir o valor da energia. É tudo tabelado e regulado pela ANEEL. Mas sim você é tão preso ao monopólio privado quanto ao publico.
Se você se interessou em saber o valor exato do que é descontado na sua conta de luz, a seguir você irá ver:
• Ranking das tarifas em R$/kWh das principais cidades brasileiras
• Como é calculado o consumo de energia na sua casa
• Bandeiras Tarifárias
• Dicas para economizar
Ranking das tarifas em R$/kWh das capitais brasileiras
Os valores abaixo se referem às tarifas vigentes homologadas pela ANEEL, expressas na unidade R$/kWh (reais por quilowatt-hora), para tarifas residenciais (grupo B1)*.
Não contemplam tributos e outros elementos que fazem parte de sua conta de luz, tais como ICMS*, PIS/PASEP e Cofins, Taxa de Iluminação Pública e o adicional de Bandeira Tarifária.
A respectiva Resolução Homologatória estabelece os prazos de vigência das tarifas. Você também pode acessar os resultados dos cálculos tarifários no link: Calendário e Resultado dos Processos Tarifários de Distribuição
RANKING NACIONAL DE TARIFAS RESIDENCIAIS (GRUPO B1) :
* as tarifas das Permissionárias do estado do Rio de Janeiro já consideram, por força de legislação estadual específica, o efeito da substituição tributária do ICMS, não ocorrendo a aplicação de ICMS sobre o faturamento realizado pela Permissionária.
Como é calculado o consumo de energia na sua casa?
Para que você entenda melhor como funciona o cálculo do consumo total na sua conta de energia, o primeiro passo é compreender a diferença entre:
– Preço x Tarifa
Geralmente confundidos, esses dois itens significam ideias distintas. A tarifa corresponde ao valor cobrado pela prestação dos serviços de geração, transmissão e distribuição de energia; já o preço considera a composição da tarifa somada a impostos como ICMS e PIS/COFINS – esse último varia mensalmente, fazendo o valor do preço final variar.
A partir disso, o valor que você paga pelo consumo em energia irá depender da região do país onde você mora, considerando os números que compartilhamos no tópico sobre o ranking das cidades. Resumindo, o preço pago é a energia consumida em kWh multiplicada pela tarifa vigente na sua região.
Exemplo: vamos supor que o consumo de energia da sua residência, em determinado mês, foi de 200kWh. Esse valor será multiplicado por R$ 0,576, tarifa que está em vigor em uma das capitais brasileiras.
Portanto, o valor de consumo cobrado na sua conta de luz será de R$ 115,20 (200 kWh x R$ 0,576 kWh).
Na prática, pegue sua conta de energia e veja que o consumo do mês é listado no campo “Demonstrativo de Consumo desta Nota Fiscal”. Por outro lado, se você quer saber sobre os impostos, o total cobrado consta no final da conta no campo “Informações de Tributos”, nos itens ICMS/PIS/COFINS. Além disso, existe também mais um item que pode ser incluído na conta:
– Bandeiras tarifárias
O sistema desenvolvido pela ANEEL entrou em vigor em 2015, com as bandeiras divididas nas cores verde, amarela e vermelha. Essa divisão serve para indicar o status das condições de geração de energia em cada mês, sinalizando o custo real da energia gerada, possibilitando ao consumidor reagir a essa sinalização com o uso consciente da energia elétrica, evitando desperdícios. Além disso, esse custo é pago de imediato nas faturas de energia, o que desonera o consumidor do pagamento de juros da taxa Selic sobre o custo da energia nos processos tarifários de reajuste e revisão tarifária:
Atualmente, a bandeira tarifária vigente é amarela, com acréscimo de R$1,343 a cada 100 quilowatt-hora (kWh). Segundo a ANEEL, a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas alcançou níveis preocupantes, e mesmo que ainda não haja risco de desabastecimento de energia elétrica, é preciso reforçar as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício.
Portanto, vale lembrar que o preço final da sua conta de energia elétrica irá considerar os itens: consumo, impostos e a bandeira vigente.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira (10) uma redução de até 22% no valor das bandeiras tarifárias. O mecanismo aplica uma taxa extra na conta de energia quando a geração fica mais cara, principalmente por conta do acionamento de usinas térmicas.
A proposta ainda vai passar por consulta pública, e prevê reduções de:
- 3% na bandeira amarela, de R$ 1,343 para R$ 1,306 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos;
- 22% na bandeira vermelha patamar 1, que passaria de R$ 4,169 para R$ 3,24 por 100 kWh consumidos;
- 16% na bandeira vermelha patamar 2, que passaria de R$ 6,243 para R$ 5,264 por 100 kWh consumidos;
*A partir de 1º de maio de 2015, o sistema de bandeiras começou a ser aplicado aos consumidores atendidos pela Amazonas Energia, pois conforme Despacho nº 1.365/2015, a distribuidora passou a fazer parte do SIN.
Dicas para economizar
Que a energia elétrica está cada vez mais cara não é novidade para o brasileiro, principalmente para quem tem algum tipo de negócio. Mesmo fazendo certa medida de economia de luz e desligando algumas tomadas a conta ainda chega alta. Considerando que o consumo engloba o uso de todos os aparelhos que utilizam energia elétrica para funcionarem, o ar-condicionado pode virar um vilão nessa hora. Portanto, existem algumas práticas que podem evitar isso e fazer com que você não deixe de desfrutar do conforto térmico proporcionado pelo ar-condicionado.
Substituir a energia elétrica convencional pela energia solar, geralmente representa uma redução na conta que varia de 50% a 95%. A vantagem principal ocorre em média sete anos depois, quando o investimento em energia solar acaba sendo pago automaticamente pelo dinheiro economizado com o corte dos custos excessivos com a luz.
A Sunergia® trabalha com a proposta Turn Key, um serviço completo de Energia Solar que inclui:
• Estudo de demanda elétrica
• Cálculos de potência
• Fluxo financeiro (investimento / recuperação)
• Desenho técnico
• Aquisição e logística de materiais
• Acesso junto a distribuidora de energia
• Instalação, Ativação e Orientação
• Suporte Técnico
Na apresentação do projeto e orçamento, são informadas todas as características técnicas dos produtos utilizados, fabricantes e marcas, prazo de garantia e demais informações.
Para a contratação, é estabelecido um contrato de prestação de serviços com a Sunergia, responsável também, pelo faturamento e por emitir as notas fiscais separadamente. Já a nota fiscal de produtos, é expedida diretamente pelo fabricante (emissão direta).
A avaliação técnica e a elaboração do orçamento são feitas sem qualquer compromisso.
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